Enchente de 1941 e a proposta que envolvia o Litoral - Litoralmania ®
Foto: Prefeitura de Porto Alegre
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Enchente de 1941 e a proposta que envolvia o Litoral

Após a devastadora enchente de 1941, diversas propostas foram discutidas em Porto Alegre para prevenir novas inundações.

Viu Internet

Além do sistema atual, ideias alternativas surgiram durante um congresso organizado pela Sociedade de Engenharia do RS.

Canal até o Oceano

Uma das primeiras propostas sugeria a construção de um canal de 80 km, ligando o Rio Gravataí ao oceano, passando pelo atual município de Balneário Pinhal, no Litoral do Rio Grande do Sul..

O objetivo era inverter o fluxo do rio, transformando-o em um escoadouro para a água até o mar. Isso também incluiria o Rio dos Sinos, redirecionando suas águas.

No entanto, essa proposta foi considerada inviável devido ao alto custo e ao potencial impacto econômico negativo nos portos de Pelotas e Rio Grande.

Psicólogo Regis Soster

Barragens e Aumento da Vazão na Foz

Outras alternativas incluíam a construção de barragens nos rios que compõem a bacia hidrográfica do Guaíba (Jacuí, Caí, Sinos e Gravataí), além de afluentes como Taquari, das Antas, Pardo e Vacaraí.

Houve também a sugestão de aumentar a vazão na foz do Guaíba junto à Lagoa dos Patos, criando canais em Itapuã, Viamão.

Essas propostas necessitavam de estudos detalhados para avaliar sua viabilidade.

Livros Cristãos
Enchente de 1941 e a proposta que envolvia o Litoral

Fortaleza nas Ilhas

O então reitor da Universidade de Porto Alegre, Ary de Abreu Lima, propôs a construção de um muro que atravessaria o Guaíba, partindo da Usina do Gasômetro, passando pelas ilhas do Cônsul, Grande dos Marinheiros e do Pavão, até as proximidades da rua Voluntários da Pátria.

O projeto incluía um canal cortando a ilha das Flores e a ilha Grande dos Marinheiros para escoar a água dos rios Sinos e Gravataí.

Embora inovadora, a proposta foi descartada por ser extremamente cara e com possíveis impactos ambientais significativos.

Xis do Jô

Diques, Muro e Bombas

A proposta aplicada foi do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), que incluiu a construção de diques, um muro de concreto armado ao longo do Cais e casas de bombas.

As obras começaram na década de 1950, com a construção do dique da freeway e da avenida Castelo Branco, seguidas por aterros na orla do Guaíba e no bairro Menino Deus.

O Muro da Mauá, parte desse sistema, foi construído após uma nova enchente na década de 1960.

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