Vida & Saúde

Estado reforça alerta sobre situação epidemológica de sarampo

Após 11 anos sem casos confirmados de sarampo no Rio Grande do Sul, em agosto e setembro de 2010 foram identificados no Estado 59 casos suspeitos da doença, dos quais sete foram confirmados até o momento.

Frente a essa situação, e conforme Nota Técnica divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde e do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (Cevs), é imprescindível detectar e notificar rapidamente qualquer caso suspeito de sarampo, o que possibilitará que as medidas de controle sejam realizadas oportunamente, interrompendo a cadeia de transmissão.

Ações recdomendadas pela Secretaria da Saúde:

1. Notificar qualquer caso suspeito imediatamente, via telefone, à Secretaria Municipal de Saúde ou ao Disque Vigilância (150), ou ainda pelo e-mail notifica@saude.rs.gov.br.

2. Bloqueio Vacinal: A vacinação de bloqueio deve incluir a atualização da situação vacinal de todos os indivíduos na faixa etária entre seis meses a 49 anos que tiveram contato cinco dias antes até cinco depois do início do exantema do caso suspeito, observando o calendário vacinal de rotina, resumido a seguir:

– 6 a 11 meses: uma dose de vacina tríplice viral (TV), não substitui a dose de 1 ano;

– 1 a 3 anos: ao menos uma dose de TV;

– 4 a 19 anos: duas doses de TV – a 2ª dose deve ter sido feita após os 4 anos;

– 20 anos e mais: ao menos uma dose de TV ou dupla viral;

Medidas de prevenção

Tendo em vista que a vacinação é a única forma de prevenção para essa doença, é recomendado que sejam realizadas ações para atualizar a vacinação de rotina de crianças, adolescentes e adultos.

Deve-se realizar a busca de faltosos, identificando nas respectivas áreas de abrangência pessoas com vacina em atraso, especialmente a segunda dose de Tríplice Viral de 4 a 19 anos.

A solicitação, revisão e atualização da carteira vacinal é um compromisso de todas as equipes de saúde.

Sintomas

Para a vigilância, tem suspeita de sarampo todo indivíduo que, independentemente da situação vacinal, apresentar febre e exantema máculo-papular (vermelhidão/pinta na pele), acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.

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