Feira em Torres promove negócios e integração
A primeira edição da Feira da Confecção de Torres (Feicont), encerrada no domingo, dia 9 de setembro, foi considerada excelente em termos de negócios para as 35 empresas participantes. Durante três dias, a iniciada, no Clube Capesca, possibilitou a venda de 15 mil peças e um faturamento em torno de R$ 150 mil. Também promoveu a integração entre empreendimentos da indústria e do comércio do segmento de moda e confecção do município litorâneo de Torres, distante 198 quilômetros de Porto Alegre.
“Muitas vezes, quando o empresário fala em arrumar capital de giro, pensa logo em fazer um empréstimo. Em Torres foi diferente. Esses empreendedores obtiveram recursos realizando negócios”, afirma a gestora do Pólo de Comércio de Bens e Serviços do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) no Litoral Norte, Camila Jacques. A entidade, a Prefeitura Municipal de Torres, a Associação da Confecção de Torres, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) do município foram parceiros na promoção do evento.
O Sebrae/RS contribuiu para o evento por meio do Programa Empreender, ação que estimula a capacitação e o associativismo de pequenos negócios. Em Torres, o programa é impulsionado em parceria com a CDL e com a Prefeitura. Das 35 empresas participantes da 1ª Feicont, 30 participam de núcleos do Empreender em Torres. “Tivemos 10 empresas do Núcleo da Indústria da Confecção e 20 do Núcleo de Lojas de Confecções e Calçados”, explica o facilitador do Empreender em Torres, Valdonir Gonçalves dos Santos. Outros cinco participantes foram artesãos atendidos pelo Sebrae/RS por meio do Pólo de Turismo do Litoral Norte. “Com a feira, os empresários comprovaram que, por meio de ações coletivas, é muito mais fácil resolver os problemas”, destaca Santos.
Vice-presidente da Acont e empresário da indústria da confecção há cerca de 20 anos, Edson de Melo avalia que a 1ª Feicont foi além da expectativa. O empresário destaca que a feira disponibilizou recursos justamente em uma época de baixa nos negócios do Litoral Norte. Ao mesmo tempo, segundo ele, o período também é um momento de investimento por parte das empresas para se prepararem para o verão.