Giovani Cherini protocola sua defesa, após ser expulso pelo PDT, por votar a favor do impeachment
O deputado federal Giovani Cherini se reuniu na manhã desta terça-feira, 30, em Brasília, com o advogado Eduardo Alckmin, para finalizar a sua defesa junto ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE. Até o final da tarde, o documento deve ser entregue ao ministro Luiz Fux, que analisa um requerimento do Partido Democrático Trabalhista (PDT) solicitando o seu mandato e a posse imediata do suplente.
A ação do antigo partido de Giovani Cherini tem autoria do diretório estadual presidido por Pompeo de Matos e do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, pelo fato do deputado federal ter votado a favor da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Estou apresentando uma justificava contundente ao TSE. Tenho certeza que não houve infidelidade partidária, pois não existe fechamento de questão para o impeachment”, disse Giovani Cherini. Para o parlamentar, além de sua expulsão do PDT ter sido injusta e discriminatória, seu ex-partido está cometendo outra injustiça ao tentar cassar o seu mandato de deputado federal, uma vez que a sua eleição foi confirmada pelo voto de 115.294 eleitores, a maior votação da história do PDT em 37 anos de existência.
Por votar a favor do impeachment Giovani Cherini foi expulso duas vezes do PDT: a primeira por ex ofício no dia 15 de abril, em Brasília, e no dia 30 de maio durante julgamento no Rio de Janeiro. O deputado federal ingressou dia 5 de julho no Partido da República e assumiu no dia 13 de julho a presidência estadual do partido.