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Imbé: a cidade do faz de conta

Imbé, desde o início do ano passado, se tornou a cidade do faz de conta. O prefeito faz de conta que governa e a comunidade faz de conta que acredita. Um governo que tem tomado atitudes nebulosas, como transformar o Imbé numa cidade de madeira, como o mundo do menino mentiroso Pinóquio, famoso no mundo infantil. Escola ampliada com madeira, praças de madeira, bancos de madeira, pedaços de pau cravado nas entradas de bairros e balneários que eles chamam de pórticos (de madeira, claro), mesas de madeira. Deste jeito vai faltar cupim em Imbé.

Mas o que mais tem chamado a atenção é a questão do recolhimento do lixo na cidade, ou melhor a falta de recolhimento do lixo. Este problema grave e sério teve início quando o prefeito Darcy Dias e seu secretário de Administração e Fazenda, Normann Junior, resolveram romper o contrato com a empresa Brisa, que estava fazendo um bom trabalho desde 2004, por medida de economia. A nova empresa, Berbal, cobrou mais barato e foi contratada de forma emergencial para recolher o lixo na cidade. Mas parece ter esquecido de recolher o lixo.

Na baixa temporada, Imbé virou manchete do programa Balanço Geral da TV Record e do Jornal NH. Agora, voltou a ser pauta dos grandes veículos de comunicação, novamente no NH e na Record, além dos jornais Zero Hora, Correio do Povo e das rádios Gaúcha, Bandeirantes e Guaíba.

Os sacos de lixo pendurados nas cercas e postes neste feriadão de ano novo fez lembrar os enfeites de Natal. Em Mariluz, por exemplo, o lixo ficou acumulado em frente as casas do dia 29 de dezembro até a madrugada do dia 04, quando os lixeiros gritavam nas ruas, acordando moradores e veranistas. O MP tem que ficar de olho nisso!

O slogan da atual administração “Lugar de ser Feliz” deveria ser revisto. De que adianta pagar uma fortuna para trazer Jornal do Almoço, Patrola e Papo Clip, se não tem capacidade administrativa nem para recolher o lixo das ruas?

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