“Já fomos os melhores”, diz Dunga
O nome já era dado como certo pela imprensa nacional, apesar de não ter sido apontado abertamente por membros da CBF. Ao anunciá-lo, o presidente da confederação, José Maria Marin, destacou a experiência de Dunga na seleção: “Ficou demonstrada através de números, não apenas de palavras, de que possui todos os requisitos e capacidades para dirigir novamente a seleção brasileira”.
Na coletiva de anúncio, Dunga disse que vai buscar resultados, mas afirmou que não vai vender um sonho: “Não temos que achar que somos os melhores. Já fomos os melhores. Temos que resgatar novamente essa capacidade e temos talento para isso. Temos que ter a humildade de reconhecer que outras seleções trabalharam muito, por muitos anos para chegar onde chegaram e temos que trabalhar arduamente para reconquistar o direito de estar entre os melhores do mundo”.
Com a nomeação, Dunga inicia o segundo período à frente da Seleção Brasileira. Capitão da seleção do Tetra, em 1994, ele comandou a equipe entre 2006 e 2010, período em que foi campeão da Copa América e da Copa das Confederações, mas foi desclassificado nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, e conquistou a medalha de bronze nas Olímpiadas de Pequim, em 2008.
Como técnico da seleção, Dunga ganhou mais que perdeu, com 42 vitórias em 60 partidas disputadas. O Brasil comandado pelo técnico gaúcho empatou 12 vezes e perdeu seis, para as seleções de Portugal (amistoso), México (Copa América), Venezuela (amistoso), Paraguai (Eliminatórias), Holanda (quartas de final da Copa do Mundo) e Argentina (amistoso).