Junho chegando e como será o tempo no RS? MetSul responde
A MetSul Meteorologia reforça que o inverno meteorológico que se inicia nesta quinta-feira, 1º de junho, vai ter temperatura acima da média em seu começo.
Dados de modelos de clima apontam que as primeiras duas semanas do mês de junho deverão ser com temperatura predominantemente acima da média.
O mapa acima mostra a projeção de anomalia (desvio da média histórica) de temperatura no Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de junho a partir de dados do modelo de clima da NOAA dos Estados Unidos.
Conforme o modelo CFS, os primeiro quinze dias de junho devem ter temperaturas acima dos padrões da estação no Centro-Oeste, no Sudeste e no Sul do Brasil com as maiores anomalias no Planalto Central e em parte do Rio Grande do Sul.
Isso porque não se espera o ingresso nos primeiros dias do mês de uma forte massa de ar frio de origem polar que pudesse trazer temperaturas baixas e inferiores às médias climatológicas de junho, que na estatística é um dos dois meses mais frios do ano juntamente com julho.
As noites, que são bem mais longas nesta época, até são frias em madrugadas com céu claro e poucas nuvens, mas com exceção de locais de maior altitude as mínimas não devem ser muito baixas.
Já a previsão para as tardes indica marcas agradáveis ou até quentes em muitas cidades nos primeiros dez dias de junho, quando normalmente nesta época do ano o frio dá o tom o dia inteiro mais ao Sul do país.
Em Porto Alegre, por exemplo, algumas tardes podem ter marcas de 25ºC a 27ºC nos primeiros dez dias do mês, quando a máxima média histórica de junho na cidade é de apenas 20,3ºC.
E quando vem uma massa de ar polar?
Os dados dos modelos de longo prazo seguem insistindo que a segunda metade de junho vai ter temperatura média no Sul do Brasil muito inferior ao que se prevê para a primeira quinzena do mês com a atuação de ar mais frio na região.
O modelo climático norte-americano CFS projeta incursões de ar frio depois do dia 12 de junho, em torno do dia 23 e uma mais forte no final do mês. O modelo europeu, por sua vez, também aponta incursões de ar frio na segunda metade de junho e uma potencial mais forte.
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