Litoral em risco: derretimento rápido da Groenlândia e o alarmante avanço do mar
A crise climática está se intensificando e as consequências são cada vez mais evidentes. Um estudo recente, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, revela uma descoberta alarmante: a gigantesca camada de gelo da Groenlândia está derretendo em um ritmo muito mais rápido do que se imaginava, e não apenas nas bordas, mas também em seu núcleo.
Essa acelerada perda de massa de gelo contribui significativamente para o aumento do nível do mar, colocando em risco cidades costeiras ao redor do globo, incluindo diversas localidades no Brasil.
Segundo os pesquisadores, o derretimento da Groenlândia pode elevar o nível dos oceanos em até 6 metros, submergindo completamente cidades litorâneas.
“Pegue qualquer cidade costeira ou litorânea ao redor do mundo e acrescente 6 metros de altura no mar que a rodeia.
É óbvio que ela vai para baixo da água”, alerta o professor Paul Bierman, da Universidade de Vermont, nos EUA, um dos autores do estudo.
O professor Richard Alley, da Universidade Estadual da Pensilvânia e uma das maiores autoridades mundiais em eventos climáticos, reforça a gravidade da situação: “Este estudo demonstra os danos desastrosos do aumento do nível do mar diante do cada vez mais constante aquecimento do planeta pelas ações do homem”.
A causa principal desse fenômeno é o aquecimento global, intensificado pela emissão de gases do efeito estufa.
A temperatura mais elevada do planeta causa o derretimento das geleiras e a expansão térmica dos oceanos, elevando assim o nível das águas.
Diante desse cenário preocupante, a comunidade científica e ambientalistas em todo o mundo clamam por ações urgentes para conter o aquecimento global e mitigar os impactos das mudanças climáticas.
É preciso reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa, investir em energias renováveis e promover práticas sustentáveis.
A questão climática é um desafio global que exige a cooperação de todos os países. O futuro do planeta e das próximas gerações depende das decisões que tomamos hoje.
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