Mãe de Miguel pesquisou se a água do mar apaga impressões digitais
Pesquisas na internet encontradas no celular da mãe do menino Miguel, é considerada pela polícia como novas provas de que ela matou o filho, de sete anos, desaparecido em Imbé, e sumiu com o corpo.
A extração de dados dos telefones dela e de sua companheira, faz parte da apuração do caso.
Em depoimento à polícia, em 29 de julho, a mulher confessou ter arremessado o filho no Rio Tramandaí — atualmente a defesa diz que ela se declara inocente.
As duas estão presas, e os bombeiros seguem em buscas pelo garoto.
Foram realizadas várias buscas no Google com intuito de saber, por exemplo, se o mar é capaz de apagar impressões digitais.
Em uma das pesquisas, na madrugada de 29 de julho, foi digitado no celular “digitais humanas saem na água salgada do mar”, mesma data na qual o garoto teria tido o corpo arremessado no rio.
Na mesma madrugada, ela buscou “quanto tempo dura as impressões digitais em contato com a água”.
Também foi realizada pesquisa sobre batimentos cardíacos.
O 17º dia de buscas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) pelo menino, é marcado neste sábado pela água do mar ainda turva no Litoral Norte.
Pelotões de Torres, Capão da Canoa, Tramandaí e Cidreira, do 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9º BBM), realizam a varredura ao longo da orla entre Mostardas e Torres.
Navegantes, pescadores e pessoas que frequentam a beira-mar auxiliam no monitoramento.
Bombeiros militares catarinenses também foram alertados.