A perícia feita em uma camiseta infantil coletada na moradia da mulher que declarou ter assassinado o filho de sete anos, revelou que o sangue encontrado na roupa pertence, de fato, à vítima.

O crime aconteceu no município de Imbé no mês de julho.

Para chegar ao resultado, os peritos da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) do IGP extraíram o sangue da camiseta e o compararam com o material genético fornecido pela mãe da vítima, comprovando a compatibilidade.

A camiseta, de cor vermelha, foi coletada no dia 3 de agosto durante perícia de local de crime feita por peritos criminais do Departamento de Criminalística em uma edificação em Imbé.

Em depoimento, a companheira da mãe do menino confirmou que o enteado era castigado, mal alimentado e mantido preso no guarda-roupa, e afirmou que, dias antes de morrer, ele teria apanhado muito da mãe.

A mãe, de 26 anos, com prisão preventiva, e a companheira, de 23 anos, com prisão temporária, estão recolhidas desde a terça-feira na Penitenciária Feminina de Guaíba.

Seu corpo teria sido jogado no Rio Tramandaí, mas até o momento não foi encontrado.

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