Mais de 4,8 mil jornalistas de 65 países pediram autorização
De acordo com o Vaticano, estrutura semelhante ocorreu quando o papa João Paulo II morreu, em 2005, e, em seguida, houve a eleição de seu sucessor Bento XVI. Porém, na tentativa de organizar a cobertura, predominam os sistemas de sorteio e pool (quando um veículo é responsável pela transmissão de imagens e informações para os demais).
O Vaticano montou uma estrutura específica para a cobertura do conclave. Há uma sala de imprensa na Santa Sé com direito a informações e imagens enviadas pela Rádio Vaticano, o Centro Televisivo Vaticano e o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e da União Europeia de rádio FM (EBU).
A equipe de imprensa do Vaticano é eficiente e cuidadosa: em geral, transmite informações em vários idiomas em tempo real. Mas o conteúdo atualizado com mais frequência é o divulgado em italiano.
No centro de imprensa são definidas 18 posições para os cinegrafistas, 21 cabines para os repórteres de rádio e espaço para 28 emissoras de televisão. Apesar do esforço para a organização, o espaço é insuficiente para a quantidade de jornalistas presentes na cobertura. Muitos tentam evitar o uso da sala de imprensa em busca de informações diferenciadas e da garantia de internet.