Mistério no Litoral: a caça pelo tesouro do Titanic Brasileiro
Especial Litoral Brasileiro: Há mais de um século, o espanhol “Príncipe de Astúrias” naufragou nas águas de Ilhabela, litoral de São Paulo, levando consigo centenas de vidas e, supostamente, um tesouro estimado em 11 toneladas de ouro.
Este acidente trágico, que ocorreu em 1916, deixou um legado de mistério e especulações sobre a valiosa carga que o navio transportava, muitas vezes referido como o “Titanic brasileiro”.
Relatos sugerem que o ouro a bordo do Príncipe de Astúrias tinha como destino financiar a Revolução Mexicana ou servir como pagamento para a compra de trigo argentino durante a Primeira Guerra Mundial.
No entanto, nenhuma documentação oficial foi encontrada para confirmar essas teorias, deixando em aberto o verdadeiro propósito do transporte desse tesouro.
Mesmo após mais de cem anos, a história do naufrágio continua a atrair caçadores de tesouros, aventureiros e curiosos.
Diversas expedições foram realizadas na tentativa de localizar o ouro supostamente perdido no fundo do mar, mas até agora, nenhuma delas conseguiu obter sucesso. Algumas teorias sugerem que o ouro pode ter sido descarregado em locais remotos entre as ilhas de Búzios e Vitória antes do navio colidir com os rochedos de Ilhabela.
A tragédia também trouxe consigo teorias de conspiração.
O capitão do navio, José Lotina, desapareceu no incidente e seu corpo nunca foi encontrado, o que alimenta ainda mais as especulações sobre o destino da preciosa carga e os motivos por trás do acidente.
As suspeitas sobre uma mudança repentina na rota do navio, que poderia ter levado ao choque com os rochedos, continuam a ser um ponto de debate entre historiadores e entusiastas.
Ilhabela, com seus detalhes ocultos e histórias não resolvidas, se transformou em um local de fascínio não apenas para turistas em busca de belas paisagens, mas também para aqueles que sonham em desvendar um dos maiores mistérios de tesouro submerso do Brasil.
A cada nova tentativa de exploração, o imaginário popular é alimentado pela possibilidade de que as 11 toneladas de ouro estejam realmente lá, repousando nas profundezas do Atlântico, guardando um segredo centenário que ainda aguarda ser revelado.