Osório: repercutiu, campanha, leitor…
Repercutiu
Repercutiu e muito a reportagem exclusiva que o Portal Litoralmania fez com o ex-prefeito de Osório, Eduardo Renda, no último dia 28/06. Dizendo–se traído, Renda chorou e aqui na Redação do Portal, garantiu, que aquele momento era o fim de sua carreira política/partidária.
Repercutiu II
Esta declaração não é um simples fato. Renda está na história da política osoriense e me sinto honrado de ter podido fazer parte do último capítulo de sua vida política/partidária.
Política
Muitos me dirão que Política é assim mesmo. Concordo que a política está assim, mas não deveria ser. Por tudo que o calejado Eduardo Renda fez pelo PP, levando o partido nas costas por muitos anos, deveria ter sido tratado com um pouco mais de respeito.
Campanha
Estamos em plena campanha eleitoral. O clima ainda não esquentou, mas é questão de tempo…
Rua Brasília
A moradora Regina, da Rua Brasília, segue entrando em contato com a coluna. Segundo ela, nada foi feito ainda para corrigir o grave problema que lá ocorre e já foi publicado aqui.
A imprensa faz a sua parte que é divulgar, e já foi feito, se o órgão público não toma providências, cabe ao cidadão tomar medidas mais drásticas, como ir ao Ministério Público. Alguém tem que fazer alguma coisa, ou estamos vivendo em um mundo de faz de contas?
Musiquinha
Ao escrever essa coluna, neste exato momento, está passando aqui pela frente da Redação do Portal Litoralmania, um carro de som, com propaganda partidária. Nem lembrava mais como são rídículas essas musiquinhas que eles criam.
Leitor
“Bom dia amigo!
Em primeiro lugar gostaria lhe dar os parabéns por sua coluna, embora deva confessar que não as costumava ler, nem as suas nem as de nenhum outro colunista do Litoral Mania. Outro dia, em busca de noticias e comentários inteligentes que dissessem respeito a nossa região encontrei e li alguns de seus comentários, depois disso fiz um tur pelo site visitando todas as outras colunas e cheguei a conclusão que a sua, na minha opinião, é realmente a melhor, mais uma vez parabéns.
O objetivo deste e-mail é o de saber da possibilidade de divulgar em sua coluna um texto que escrevi em parceria com uma colega de faculdade. Somos alunos do curso de Licenciatura em Computação da FACOS e estamos em uma cruzada para divulgar a importância da presença de professores licenciados em computação nas escolas publicas e privadas da região.
Peço que se possível leia o texto, que está em anexo, com atenção e dê sua opinião sobre o assunto e sobre a possibilidade de divulgá-lo.
Conto com a sua força e desde já agradeço
Um forte abraço
Eloir Cardoso” [SIC]
Leitor II
Prezado Eloir, será um prazer divulgá-lo. Segue abaixo na íntegra:
A INFORMÁTICA FORMANDO O CIDADÃO DO FUTURO
Eloir Cardoso
Anita Pacheco
Desde o surgimento do ENIAC, o primeiro computador do mundo, criado em 1945 na Universidade de Pensilvânia nos EUA, que a informática tem evoluído em um ritmo muito acelerado, até chegar ao ponto atual onde ter ao menos um conhecimento básico desta tecnologia se tornou imprescindível. Cientes desta necessidade os administradores públicos vem buscando, embora ainda em pequena escala, proporcionar ao cidadão brasileiro o que eles chamam de inclusão digital.
Porém, não basta que se disponha de locais onde as pessoas possam ter acesso ao computador, é necessário que se prepare o cidadão para que ele possa tirar o melhor proveito possível desta tecnologia. Neste sentido tornou-se fundamental que o cidadão aprenda desde cedo, usando a informática como instrumento que o apóia no processo de reflexão e de construção do conhecimento. Este apoio não virá da tecnologia propriamente dita, mas da forma como ela será utilizada auxiliando como estratégia cognitiva no ambiente escolar.
No litoral cerca de 20% das escolas estaduais e municipais já dispõem de laboratórios de informática, no entanto devemos observar que na maioria delas não há um profissional capacitado, que esteja preparado para trabalhar efetivamente as questões técnicas e pedagógicas que envolvem o ensino da informática. Certamente nos causaria estranheza e provavelmente alguma reação no sentido de não deixar que aconteça se constatássemos que um professor de matemática, por exemplo, estivesse dando aulas de português para nossos filhos, no entanto, no que se refere à informática isso é uma prática comum.
Não queremos com isso desqualificar o trabalho dos professores que atualmente desempenham as atividades de coordenação dos laboratórios de informática, ao contrário, os consideramos heróis abnegados que foram recrutados por possuir algum conhecimento de informática e acabaram trabalhando em desvio de função numa área que não é a sua, sem que possam argumentar ao contrário devido a inexistência de leis que regulamentem tal área.
No Brasil não há obrigatoriedade da presença de profissionais licenciados em computação em laboratórios de informática, no entanto no Rio Grande do Sul já há alguma movimentação neste sentido. Atualmente tramita na Assembléia Legislativa um projeto de lei do Deputado Edson Brum que determina tal prática. Prática está que já é obrigatória nas cidades de Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul, por meio de leis municipais. Aqui no litoral a cidade de Pinhal já esta exigindo que os coordenadores de seus laboratórios sejam licenciados em computação ou estejam cursando o último semestre do mesmo.
Parabéns Pinhal por largar na frente nesta importante corrida rumo ao futuro. Para nós, nos resta torcer que isso se torne uma prática comum em todos os municípios e que as aulas nos laboratórios de informática possam contribuir para a formação de cidadãos preparados para o mundo moderno. Os formados e formandos do curso de licenciatura em computação certamente estão preparados para contribuir nesta formação.
Devido o período eleitoral, só serão postados comentários, com teor polêmico, após confirmação de autoria, em e-mail indicado pelo internauta.