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Polícia Federal ainda não sabe se explosão foi atentado ou acidente

O diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, informou que ainda não se pode determinar se a explosão ocorrida na sexta-feira (27), no laboratório de perícia do órgão, em Manaus, foi um atentado ou um acidente. “Não temos nenhuma tese pré-estabelecida sobre o que houve. Atentado ou acidente, não se pode afirmar nada ainda. Nos resta apurar com maior brevidade possível as causas do ocorrido. Havia segurança no laboratório, com instalações adequadas e técnicos profissionais. Todos os vestígios serão investigados. Os peritos trabalhavam normalmente e faziam uma perícia complementar”, afirmou.

Seis peritos em artefatos explosivos já estão investigando as causas da explosão no laboratório. Os peritos são de Brasília e terão o apoio de mais um colega da Polícia Federal em Salvador (BA). Eles vão permanecer na capital do Amazonas até a conclusão das investigações.

A explosão ocorreu na sexta-feira, por volta das 18h30 – horário de Brasília, em um laboratório no setor técnico-científico localizado no segundo andar da sede da PF, em Manaus, zona centro-oeste da cidade. Quatro peritos criminais estavam trabalhando no local. Um deles, Antônio Carlos Oliveira morreu na hora e seu corpo foi velado pela manhã na Câmara Municipal e enterrado à tarde. Maurício Barreto Silva Júnior e Max Nunes – não resistiram à gravidade das queimaduras e morreram ontem (28). Apenas Marcos Antônio Mota Ferreira sobreviveu.

De acordo com Corrêa, os quatro peritos examinavam uma bomba d’água contendo cocaína. Era a segunda perícia no material que, em novembro, foi encaminhado pela Receita Federal para análise. A bomba d’água foi interceptada em uma agência dos Correios em Manaus. A encomenda foi considerada suspeita porque as características da nota fiscal não correspondiam às especificações contidas na embalagem. O remetente não foi identificado e o equipamento tinha como destino a Bélgica.

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