Presos acusados de matar covardemente jovem osoriense: um conseguiu fugir e está foragido
Policiais Civis de Tramandaí, coordenados pelo Delegado Alexandre Souza, cumpriram nessa quinta-feira (06), a mandados de prisão por sentença definitiva pelo crime de homicídio qualificado, com a pena de 13 anos.
O crime ocorreu em 2012, quando o osoriense Lucas Stinieski Pires, de 19 anos, foi covardemente assassinado com disparo de arma de fogo, em Tramandaí.
Um dos condenados, de 28 anos, foi preso em São Leopoldo.
O segundo, de 30 anos, foi localizado e preso em Tramandaí quando estava trabalhando.
O terceiro, de 29 anos, conseguiu fugir e se encontra na condição de foragido.
Em uma publicação na sua rede social, o delegado Alexandre Souza divulgou detalhes dele e pede informações de seu paradeiro. Clique para visualizar.
O caso
O crime ocorreu na madrugada do dia 29 de julho de 2012.
O fato teria iniciado após um conflito entre os amigos de Lucas e um grupo de Tramandaí, em uma casa noturna da cidade.
Duas pessoas de cada grupo teriam sido retiradas do local por seguranças.
Na rua, a Brigada Militar foi acionada e teria levado um amigo da vítima para atendimento médico, já que havia sido agredido pelos rivais.
Lucas, em solidariedade aos amigos, já que não havia participado da suposta briga, saiu da casa noturna e se juntou a eles.
Minutos após a Brigada Militar ter deixado o local, o grupo rival teria voltado e perseguido Lucas e seus dois amigos.
Os três se separaram para tentar escapar da perseguição.
Lucas foi encontrado já ferido, cerca de três horas após o disparo, caído no passeio público ao lado do muro de uma casa.
O morador de um prédio próximo visualizou a vítima e chamou a Brigada Militar.
A participação da Brigada Militar no caso foi bastante criticada pela população na época.
Vítima de tiro teria implorado pela vida, antes do disparo fatal
Segundo as investigações do Delegado Paulo Perez, o jovem Lucas Stinieski Pires, de 19 anos, implorou pela vida, antes de ser baleado na testa, na esquina das ruas 24 de Setembro com a Travessa 13 de Maio.
A vítima tentou argumentar que não estava envolvida na briga que teria iniciado dentro de uma casa noturna e culminado no desfecho fatal.
Ainda, de acordo com as averiguações, Lucas não participou realmente da confusão.
Na época, Perez afirmou que o caso teve um motivo banal, gratuito e de uma violência inexplicável.
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