Síria defende acordo sobre troca de urânio do Irã
“As relações bilaterais e os meios para a sua expansão global, [e o equilíbrio do] status quo da região, e os principais desenvolvimentos internacionais foram discutidos durante a reunião e foi acordado que os dois países devem tentar reforçar os alicerces da paz, a segurança e a estabilidade na região”, disse Assad.
Indiretamente, o presidente sírio condenou a pressão exercida pelos Estados Unidos sobre a comunidade internacional em favor da aprovação de sanções econômicas contra o Irã. “Esses jogos de guerra não são novidade”, disse ele. No cenário da política internacional, a Síria assume uma posição crítica em relação aos Estados Unidos.
A Síria não integra o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. O órgão é composto por 15 membros. Destes, cinco são permanentes – Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China -, e dez são rotativos – Áustria, Bósnia Herzegovina, Brasil, Gabão, Japão, Líbano, México, Nigéria Turquia e Uganda.
O Irã deve encaminhar hoje (24) uma carta à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) com detalhes sobre o acordo para a troca de urânio, fechado na última segunda-feira (17). Com ele, os iranianos se comprometem a enviar urânio levemente enriquecido para a Turquia. Em troca, em um prazo de um ano, receberá o material enriquecido a 20%. Também há garantias de que o programa nuclear iraniano tem fins pacíficos.