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Trabalhador ganha menos que em 2002

A recuperação do rendimento médio real dos trabalhadores ainda não foi suficiente para que o indicador retomasse o nível registrado em 2002. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio entre março e dezembro do ano passado foi de R$ 1.145,08, ou 5% abaixo dos R$ 1.205,39 observados em igual período de 2002 (veja gráfico abaixo).

“A recuperação do rendimento foi forte, mas ainda não conseguiu recuperar as perdas desde 2002. Pelas indicações da pesquisa, é possível que em 2008 o trabalhador recupere o nível de rendimento de 2002”, pondera o gerente da PME, Cimar Azeredo, lembrando que a comparação com 2002 só pode ser feita entre março e dezembro, já que em março daquele ano é que teve início a série histórica com a nova metodologia da PME.

Na comparação entre anos fechados, o rendimento em 2007 avançou 7,7% em relação ao registrado em 2003. Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, os maiores destaques no período foram Belo Horizonte, com alta de 10% no rendimento, e o Rio de Janeiro, com crescimento de 9,8%. No sentido oposto, o pior desempenho foi de São Paulo, onde o rendimento médio real cresceu apenas 6,6% entre 2003 e 2007.

A entrada de um maior número de pessoas no mercado de trabalho contribuiu ainda para um avanço de 12,7% do rendimento médio real domiciliar per capita entre 2003 e 2007. Mais uma vez, sobressaíram-se Belo Horizonte, com alta de 18,6%, e Rio de Janeiro, com 13,1%. O pior desempenho foi de Recife, com crescimento de apenas 6% no rendimento domiciliar per capita.

Em dezembro do ano passado, o rendimento médio real da população ocupada subiu 0,9% em relação a novembro do mesmo calendário, para R$ 1.164. Em comparação com dezembro de 2006, a alta foi de 2,3%.

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