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União aguarda PRF para decidir ações judiciais contra caminhoneiros

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda que vai esperar informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre os bloqueios feitos por caminhoneiros para tomar as providências judiciais cabíveis. Nesse domingo, a Justiça Federal do Rio de Janeiro deu liminar proibindo a paralisação do tráfego nas rodovias federais.

Mesmo com a decisão, que prevê intervenção policial e multa de R$ 10 mil por hora, foram registrados bloqueios em estradas que interligam o interior e o litoral de São Paulo, além de trechos em Minas Gerais e no Espírito Santo.

A decisão judicial destaca que há diferença entre as paralisações dos caminhoneiros e os protestos por melhorias no serviço público que tomaram o país nas últimas semanas. “Vemos um pleito específico da categoria dos caminhoneiros, empresas e cooperativas de transporte e demais serviços relacionados ao setor, com pauta e reivindicações próprias, algo que já aconteceu inúmeras vezes no Brasil e que não está – a não ser temporalmente – ligado aos movimentos populares recentes no país”.

O texto ainda aponta a necessidade de garantir a liberdade de locomoção, evitar 'prejuízos irreversíveis para a liberdade econômica' e garantir a segurança dos caminhoneiros e dos usuários das rodovias.

No Rio Grande do Sul, grande parte dos 180 mil caminhoneiros autônomos gaúchos paralisaram as atividades.

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