Vírus que avança na China já circula no RS
O Metapneumovírus humano (HMPV), que registra alta de casos na China, já é monitorado no Rio Grande do Sul desde 2004, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS).
Embora seja responsável por síndromes gripais leves, ele pode evoluir para quadros graves em casos específicos, especialmente entre grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades.
De acordo com a SES/RS, a elevação na China reflete a sazonalidade do inverno no Hemisfério Norte, algo comum e esperado para este período.
“As autoridades chinesas não declararam emergência, e a ocupação hospitalar está abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior”, informou a Pasta. A situação, segundo o órgão, não representa ameaça no momento.
No Rio Grande do Sul, o monitoramento de vírus respiratórios, incluindo o HMPV, ocorre o ano todo, com maior intensidade durante o inverno, quando os casos de doenças respiratórias aumentam.
A vigilância visa detectar alterações nos padrões de circulação e evitar sobrecargas no sistema de saúde estadual.
Fatores que favorecem a transmissão
A transmissão de doenças respiratórias, incluindo o Metapneumovírus, é favorecida por fatores típicos do inverno gaúcho, como maior permanência em ambientes fechados e com pouca ventilação, além da baixa umidade do ar. Apesar disso, a maioria dos casos resulta em sintomas leves, como febre, tosse e coriza.
Sem comparação com a Covid-19
A SES/RS ressaltou que o HMPV não se compara ao SARS-CoV-2, causador da pandemia de 2020, por ser um vírus já conhecido, com características e comportamento bem documentados.
Medidas preventivas
A Secretaria reforça que as medidas de prevenção são as mesmas indicadas para outros vírus respiratórios:
Higienização frequente das mãos;
Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar;
Evitar tocar o rosto;
Manter ambientes ventilados;
Uso de máscara em caso de sintomas gripais;
Vacinação contra influenza e Covid-19, especialmente para grupos prioritários.
Informações sobre o HMPV e orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde já foram repassadas às secretarias municipais e unidades hospitalares do estado. Novas atualizações serão comunicadas caso necessário.
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