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Irga intensifica ações em lavouras de arroz pré-germinado em SAP e Caraá

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) intensificou as ações junto aos produtores do sistema de cultivo pré-germinado. Apesar de representar apenas 10% da área cultivada no Estado, o sistema pode causar danos ambientais se não houver um manejo adequado da lavoura.

A meta é conscientizar os arrozeiros de que a manutenção da lâmina de água não interfere no rendimento da área. Nesta sexta-feira (30), o Irga prossegue as visitas técnicas, em Santo Antônio da Patrulha e Caraá.

No pré-germinado, a água é utilizada para as operações de preparo de solo e a semeadura é realizada na lâmina de água. A recomendação antiga era a retirada da lâmina, com uma drenagem inicial da lavoura, para haver maior sustentação das plantas e a redução do acamamento, popularmente conhecido como “arroz deitado”.

No entanto, pesquisas recentes realizadas pelo Irga e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) indicam que não há necessidade de drenagem e os resultados evidenciam que a permanência contínua da lâmina de água não reduz o rendimento de grãos e nem aumenta o acamamento de plantas.

Essa nova prática reduz os riscos ambientais, além de diminuir o volume de água utilizado na lavoura. As visitas técnicas expõem aos arrozeiros a necessidade da lâmina permanente para não agredir a natureza.

Os eventos desta sexta-feira (30) têm o apoio da Emater e Grupo Pré-germinado e acontecem às 9 horas, na propriedade de Geisel Dal Pont, em Santo Antônio da Patrulha, e às 14 horas na área de José Haroldo Cadorin, em Caraá.

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