Prisões terão rastreador de celular no país
O Ministério da Justiça vai usar uma nova tecnologia para tentar impedir o uso de celulares nas prisões. Saem de cena os bloqueadores, considerados obsoletos pelas autoridades e especialistas que discutiram o problema ao longo do ano passado, e entram as “maletas”, ou sistemas de extração de identidade de telefone celular (ERB móvel), um tipo de rastreador que identifica onde estão os aparelhos e pode desligá-los.
— As vantagens em relação ao bloqueador são inúmeras. Como é móvel, um equipamento pode ser usado em várias penitenciárias. Também não corre o risco de ser danificado em rebeliões e não afeta os sinais dos vizinhos às penitenciárias. Pode ainda ser facilmente adaptado às novas tecnologias — afirma o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay.
O ministério já trabalha nas especificações técnicas para a realização de licitação para compra de 35 aparelhos. Cada Estado receberá pelo menos um. Foram reservados no Orçamento deste ano R$ 7,1 milhões.
— Falta a verba ser aprovada. Isso deve ocorrer em fevereiro. Só depois lançaremos a licitação — diz Abramovay.