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Aprovada qualidade dos combustíveis no Litoral

“Garantir à comunidade e consumidores em geral que os produtos comercializados estejam próprios e adequados para o consumo”. É o que afirmou o promotor de Justiça e Coordenador do Centro Integrado de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor, Alexandre Lipp João, ao resumir a operação realizada nesta terça-feira, em conjunto com o Ministério Público de Torres. Na ação foram analisadas, através de laboratório móvel, 31 amostras de álcool, gasolina e óleo diesel provenientes de 11 postos de combustíveis localizados no Município. As amostras foram verificadas pelo engenheiro químico Renato Zucchetti, que não encontrou nenhuma adulteração. “Todas estavam dentro dos padrões legais de consumo”.

“Ficamos felizes com os resultados, pois estamos fazendo uma ação preventiva e observamos que todos têm cumprido as suas regras. Portanto, a população litorânea pode confiar no combustível que esta utilizando”, destacou a promotora de Justiça e Coordenadora das Promotorias de Torres, Paula Athanásio, após acompanhar toda a operação.

Segundo o Coordenador do Cidecon, os resultados apresentados deixam a equipe do Ministério Público satisfeita, “na medida em que os postos do Litoral estão demonstrando uma consciência muito grande na aquisição e manuseio dos produtos, o que demonstra uma seriedade desses fornecedores também com a proteção dos interesses do seu consumidor”. Lipp João salienta que esta é a prova do porque o Rio Grande do Sul está com o menor índice de inconformidade de combustíveis.

Paula Athanásio salientou que o Ministério Público intensificará as medidas de proteção, “através de outras operações, sempre com o intuito de garantir um veraneio mais tranqüilo”. A operação realizada em Torres faz parte do Programa Veraneio 2008 do Ministério Público, que nos meses de janeiro e fevereiro colocou à disposição das comunidades de Torres, Tramandaí e Capão da Canoa mais 12 Promotores de Justiça.

Por iniciativa do Ministério Público, em 2007, das aproximadamente 850 amostras coletadas e analisadas, 18 foram objetos de medidas judiciais em todo o Estado, proibindo a comercialização do combustível. Todos os casos foram desencadeados a partir do trabalho do Cidecon, que com seu laboratório móvel, em parceria com as Promotorias do Interior do Estado, realiza as coletas, analisa o combustível e toma as medidas cabíveis em casos de adulterações.

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