Exposição Balneário Pinhal, ontem e hoje, será exibida na AL
A trajetória e o perfil atual de uma das mais tradicionais praias do Rio Grande do Sul poderá ser apreciada na Galeria dos Municípios da Assembléia Legislativa (Praça Mal. Deodoro, 101) na exposição “Balneário Pinhal ontem e hoje”, que será exibida de 13 a 17 de outubro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h30. A mostra divulga a história e as características turísticas do município emancipado em 22 de outubro de 1995 e criado em 28 de dezembro do mesmo ano.
Com 10.517 habitantes de origem portuguesa e açoriana – e uma população flutuante de 100 mil pessoas na temporada de veraneio – a chamada Capital Estadual do Mel adotou a abelha e o urso como símbolos, celebrados em um monumento na entrada do município. É uma alusão à produção de mel, que desempenha papel significativo no turismo e na economia local, onde também contribuem o comércio, a construção civil e a pesca. Além de sinalizar a entrada da cidade, os personagens estão presentes em inúmeros monumentos e objetos de orientação urbana.
A realização a cada dois anos da Festimel revela a importância da apicultura para o município, que conta com a Vila do Mel, onde está instalada a “Casa do Mel”, quiosque para acomercialização do mel e seus derivados. A Vila do Mel é também local de conservação do patrimônio histórico do município, onde estão localizados os três prédios datados de 1945: uma escola, uma igreja e um salão de bailes. O produto também designa uma corrida de Kart, o Kartmel. Como não poderia deixar de ser, o mel está presente ainda na gastronomia, um dos pratos típicos do município é o Filé ao Molho de Mel e a sobremesa oficial é o Mousse de Mel.
Com oito quilômetros de orla marítima, uma área territorial de 103 quilômetros quadrados, distante 95 quilômetros de Porto Alegre, uma das marcas de Balneário Pinhal no acesso ao município pela RS-40 é o Túnel Verde, com uma extensão de 3,5 quilômetros. O outro acesso é pela RS-786. Outros pontos turísticos são as lagoas Cerquinha e Rondinha. A primeira, com 7,94 quilômetros quadrados circundados por figueiras e eucaliptos, é mais apropriada para a pesca artesanal. Já a Rondinha, rodeada de dunas e mata nativa, possui 8,73 quilômetros quadrados e possui um trapiche com 64 metros de extensão para ancorar barcos e escunas.