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Lucro líquido da Caixa caiu quase pela metade

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 452 milhões no primeiro trimestre deste ano, com redução de 48,2% em relação aos R$ 872,7 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada hoje (30) pela assessoria de imprensa da instituição.

Segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, a queda do lucro foi motivada pelas sucessivas reduções das taxas de juros cobradas nos empréstimos, especialmente para as pessoas de menor poder aquisitivo. Foram quatro cortes nas taxas de juros neste ano, e a partir da próxima segunda-feira (4), a Caixa vai reduzir os juros mais uma vez para 26 modalidades de contratação.

No primeiro trimestre, a Caixa impulsionou suas operações de crédito, com evolução de 11,4% em relação a dezembro do ano passado e de 52,2% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Em contratações e repasses, foram realizados R$ 29,9 bilhões no período, dos quais R$ 21,2 bilhões no crédito comercial, R$ 7 bilhões em habitação e R$ 1,7 bilhão em saneamento.

O aumento foi acompanhado pela melhoria na qualidade das operações, com 70,6% dos financiamentos classificados nas faixas A e B, ante 67,9% registrados no primeiro trimestre de 2008. Como resultado, os índices de inadimplência (acima de 90 dias) caíram 0,8 ponto percentual na carteira comercial e 0,25 ponto percentual na carteira habitacional, de acordo com balanço divulgado pela direção da Caixa.

Segundo Maria Fernanda, a Caixa vem se mantendo como o banco de varejo com as menores taxas de juros, e os resultados do trimestre mostram “claramente” que a instituição cumpre sua missão de banco público, “ampliando a oferta de crédito na crise e reduzindo a taxa de juros com sustentabilidade”.

Os ativos totais da Caixa registraram saldo de R$ 312,5 bilhões e o patrimônio líquido fechou em R$ 13 bilhões, com evoluções de 22,8% e 15%, respectivamente, nos últimos 12 meses. Já os ativos administrados pela instituição totalizaram R$ 670,5 bilhões, destacando-se R$ 223 bilhões em Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 84,5 bilhões em fundos de investimento.

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