Gol diz que uso de máscaras por funcionários é medida preventiva
A empresa aérea Gol informou hoje (1°) que a utilização de máscaras por funcionários da companhia nos aeroportos é uma medida de prevenção diante do temor de uma pandemia de gripe suína. O procedimento foi adotado por funcionários que trabalham em áreas de vôos internacionais, segundo a companhia.
Hoje, a reportagem da Agência Brasil identificou atendentes da Gol utilizando máscaras de proteção no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.
“Os funcionários que atuam na área do desembarque e de conexões de vôos internacionais e na seção de bagagens perdidas foram orientados a utilizar máscaras e luvas, como medida preventiva”, de acordo com o comunicado.
Além de Brasília, a orientação vale para todos os outros aeroportos em que a Gol opera vôos ou conexões internacionais: Guarulhos (SP), Florianópolis, Porto Alegre, Campo Grande, Curitiba, Galeão (RJ) e Confins (MG).
A companhia afirma ainda que “trabalha em consonância com orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], Agencia Nacional de Aviação Civil [Anac] e Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária]”. Segundo a Anvisa, não há determinação oficial para que as companhias aéreas façam uso da proteção, mas as empresas podem optar pela adoção dos equipamentos como forma de proteger seus funcionários.
A companhia aérea TAM está orientando o uso de máscaras apenas se houver identificação de caso suspeito a bordo das aeronaves. Nesses casos, o viajante, a tripulação e os passageiros sentados próximos receberão a proteção. “Até o momento, não há indicação de uso de máscaras nos vôos quando não houver suspeita de gripe suína”, informou.
Uma medida já adotada pela companhia é o uso de álcool gel para higiene das mãos de comissários de vôo e passageiros. A empresa diz que só recomendará a utilização de luvas para os comissários em contato com passageiros com sintomas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 331 casos confirmados da doença em todo o mundo – nenhum no Brasil. Há registros de dez mortos: um nos Estados Unidos e nove no México.