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Xangri-lá volta a discutir altura de prédios

Centro de uma polêmica no ano passado, o Plano Diretor de Xangri-lá volta a render controvérsia no Litoral Norte. Em três audiências públicas, a prefeitura apresenta o plano de elevar a altura máxima dos prédios de três para sete andares em trechos das avenidas Paraguassu e Central.

De acordo com o secretário municipal do Planejamento, Alberto Ribeiro, a ideia é ratificar uma emenda com o mesmo teor aprovada no ano passado pela Câmara de Vereadores.

— A emenda tinha sido aprovada, mas como não havia sido feita uma audiência pública, foi vetada. Estamos agora seguindo o rito normal e reiniciando o processo — disse.

Devido ao veto, os trechos estão sem zoneamento, ou seja, as regras para construções estão indefinidas. Conforme Ribeiro, a situação é problemática por barrar obras. Para resolver o impasse, ontem à noite foi realizada a primeira audiência pública sobre o assunto. Hoje, às 19h, está previsto o segundo encontro, na Câmara de Vereadores. O último será terça-feira.

Após ser apresentada aos moradores, a proposta será encaminhada para apreciação da Câmara. O Legislativo deve solicitar uma quarta audiência antes de votar as alterações. A expectativa é de que seja votada em 45 dias.

Em 2008, um projeto que permitia prédios de até 12 andares não prosperou. Os vereadores aprovaram a permissão para até sete andares, mas a proposição acabou vetada.

Com o retorno da polêmica, a Associação Comunitária da Praia de Xangri-lá promete mobilização contrária.

— Não podemos permitir que façam aqui o mesmo que fizeram em Capão da Canoa, onde liberaram prédios altos. Se a proposta passar na Câmara, vamos ajuizar ação com os prédios de sete pavimentos — antecipa o presidente da associação, Jorge Loeffler.

O secretário do Planejamento defende a proposta. Diz que irá impulsionar a economia na Avenida Paraguassu, que, com o plano atual, está impedida de ter novas construções.

As informações são de Zero Hora.

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