Novo programa da Polícia Federal aproxima retrato falado de fotografia
Segundo o papiloscopista policial federal Antonio Vantuir, a ideia é aproximar ao máximo a descrição feita pela testemunha das reais características do criminoso, para reduzir o número de suspeitos investigados. O software começou a ser desenvolvido em 2005 por três papiloscopistas da PF e um servidor administrativo do Instituto Nacional de Identificação (INI).
Além da investigação de criminosos, o retrato falado é usado na procura por pessoas desaparecidas. Em caso de crianças, imagens dos pais e de parentes também serão usadas na criação da imagem. O banco de dados utilizado no programa Horus reúne 4 mil imagens desenhadas com características da população brasileira. Os recursos de tonalização de pele, inserção de cicatrizes, marcas e rugas, projeção de envelhecimento e simulação de disfarces também foram aperfeiçoados.
O novo sistema será disponibilizado, por meio de cooperação técnica, para as polícias civis estaduais interessadas. Inicialmente, 100 papiloscopistas policiais federais receberão treinamento para usar a nova ferramenta.