Armas não-letais reforçam ação da Brigada Militar no Estado
O dardo engancha na roupa ou até mesmo na pele, causando uma pequena perfuração. É indicado em situações onde os criminosos não estão utilizando arma de fogo, como facas, bem como em agressões físicas a terceiros. Conhecida como Taser, a arma não-letal é também recomendada para abordagens de indivíduos sob efeito de substâncias entorpecentes, alcoolizados ou resistentes à prisão.
A arma vai diminuir em ambos os lados o risco de lesões médias e graves. Reduz ainda a letalidade, evitando o emprego de armas de fogo. “A sociedade vai tomar conhecimento do novo equipamento, através de uma atuação dentro dos limites legais, respeitando as questões dos direitos humanos”, afirma o instrutor, major da BM Erico Marcelo Flores.
A adoção do novo armamento pode trazer economia para o Estado, evitando lesões e óbitos causados por disparo de arma de fogo nas pessoas envolvidas em ocorrências. A Brigada Militar dispõe de 300 armas Taser. Cinqüenta foram adquiridas pelo Estado, com custo de 850 dólares por arma, e as outras foram doadas à Corporação pelo governo federal.
Com custo semelhante à de uma pistola calibre .40, a nova tecnologia será introduzida em todas as polícias brasileiras. Até o final do ano, 1,2 mil policiais gaúchos estarão habilitados através de treinamentos de 40 horas/aula.