O Nordestão – Prosa Poética
Na cidade rompe nas ruas, balançando as cortinas das janelas,sacudindo as árvores .Suas folhas despencam-se nas calçadas e ruas com a fúria do vento. Os pedestres curvam-se contra as rajadas com os olhos sacrificados,vermelhos pela poeira que se levanta impiedosa.
Os vestidos rodadas dançam um bailado ao canto do vento.
Os cabelos despenteiam-se e voam como pássaros em bando.
O Nordestão amaldiçoado tornou-se abençoado com a chegada dos cataventos. A energia eólica em abundância mudou o perfil da cidade. Touxe o progresso e o desenvolvimento.
Os rostos agora se abrem em sorrisos de alegria. Os semblantes dos habitantes se desanuviaram. O vento tornou-se mágico. Todos o enfrentam com entusiasmo e auto estima elevada.
Osório agora criou um novo logotipo: a cidade dos “Bons dos Bons Ventos.