Família: Oração e fé
Qualquer um de nós, você ou eu, está sujeito a momentos ou a longos períodos de desespero. E quando alguém está doente é que sentimos bem de perto nossa dependência de apoio e confiança, você e eu.
Tal situação foi vivida por um jovem casal, quando tudo em suas vidas apontava para uma perene felicidade: o nascimento do seu primeiro filho. Mas sua filhinha nasceu diferente do que eles esperavam. Nasceu frágil e com problemas que comprometiam sua sobrevivência.
Na hora de dar alta à jovem mãe, o médico anunciou: “sua filhinha terá de ficar ainda conosco, para alguns exames e observação!”. Choro e desespero se seguiram. A mãe voltou para casa com os braços vazios e o coração transbordando de dor e frustração. Porém um detalhe importante transformou o choro e o desespero em esperança: esta mãe sabia a quem pedir ajuda, pois ela confiava nas promessas de Deus: “Invoca-me no dia da angústia e Eu te livrarei!” (Salmo 50.15).
Pai e mãe, ternamente abraçados, secaram suas lágrimas de desespero, enquanto entregaram a Deus a vida de sua filhinha. A jovem mãe convocou a família e o pastor para orarem, naquele mesmo dia. Avós e tios do nenê, com seus pais, unidos em oração, buscaram ajuda, confiando em Deus sobre todas as coisas. Em Seu nome oraram, invocando Sua ajuda, pois confiavam no Seu poder e no Seu amor.
Os dias foram passando. Dias difíceis, de fé, oração, não isentos de dor, porém muito mais cheios de esperança.
Esperança que nasce da fé, que se transformou em certeza, quando o diagnóstico do médico apontou para uma vida plena, sem sequelas, para o nenê. Uma vida que é um presente para a família, desde o seu nascimento; desde que chegou, ensinou que angústias e desespero tem solução, que nós todos temos a quem clamar e confiar nas longas horas de angústias.
E isto é verdade – tão verdade como o fato que acabamos de relatar.