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À mulher de Cesar não basta ser honesta…

Sempre depositei à Presidente Dilma Rousseff meu voto de irrestrita confiança. Como Chefe de Estado, seria ela, a novel Presidente, o inverso do que fora o destrambelhado, o falastrão e – sejamos, ante as suas circunstâncias, compassivos para com ele – negligente Lula da Silva.

Avessa a estardalhaços e às luzes dos holofotes, Dilma delineara, desde o primeiro ato como Comandante em Chefe, uma política de austeridade e fidelidade rigorosa com seus princípios éticos e morais. Dilma sutilmente anunciou – ainda que o buscasse para algum aconselhamento – que não marcharia pela cartilha populista, fanfarrona e distante da ética e da moral de seu antecessor.

Daí porque a decepção da banda podre do PT e seus quadrilheiros, ante o silêncio e distanciamento da Presidente no que concerne ao julgamento do mensalão no STF, além de hilária e pueril, é a clara demonstração de que subestimavam a postura proba da mandatária e que o código pelo qual rezam é outro.  Acaso ansiavam eles que Dilma – a exemplo de da Silva ao indicar José Dias Toffoli ao STF, já tendo em vista o julgamento, para que este inocentasse, como vem inocentando até o presente momento, a companheirada petista – pudesse “dar uma letra”, intercedendo junto a Luiz Fux e Rosa Weber, ministros por ela indicados, e que vêm manifestando votos condenatórios?

Não é, no entanto, descabido o temor e a sensação de terra arrasada dos escorropicha-galhetas ao vaticinarem a sentença destinada à sua “excelência”, a eminência parda, José Dirceu.

O STJ, finalmente, cresceu aos olhos da Nação. E há de continuar  crescendo, como oportunamente vaticina Paulo Brossard de Souza Pinto, Ministro aposentado daquela Corte.

A Presidente Dilma Rousseff, por sua vez, ante a postura de distanciamento e não interferência aos votos dos Ministro do STF, concorre, ela sim, para se perpetuar no seleto rol dos estadistas.

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