Os protestos nas ruas
Assim a Presidente avaliou os movimentos reivindicatórios como legítimos e fazem parte da democracia.Movimentos pacíficos, é claro.No entanto, foi e não é o que está acontecendo.Os vândalos, os marginais se aproveitam para realizarem badernas, quebra-quebras e destruírem os patrimônios públicos e privados, causando imensos prejuízos.Estas atitudes impedem o desenvolvimento e comprometem as pessoas sérias, responsáveis, pessoas de bem que desejam mudanças sérias no país.
O M.P.L. rejeitou a participação de partidos com bandeiras, mas estes estão atuando nos bastidores e, muitas vezes, desviando as reivindicações que são legítimas, levando o foco para interesses particulares.
Não podemos abdicar dos partidos, porque sem Congresso não há democracia.
Pode ser que os protestos sirvam para acordar os maus e corruptos políticos, encastelados, defendendo seus próprios interesses e usurpando o dinheiro público. Governando de costas para o povo.
Algumas conquistas já foram alcançadas: o rebaixamento do preço das passagens. A convocação pela Presidenta Dilma de uma reunião dos governadores e prefeitos das principais cidades do país. O diálogo com os líderes do movimento.
Uma das necessidades urgentes é a reforma política que dorme no Congresso e não sai do papel, porque os políticos não querem abdicar de seus interesses e benesses.
Não podemos esquecer que nosso país é continental.
Existem dois brasis: uma minoria que detém o poder econômico e uma imensa maioria que passa fome e vive em condições subumanas nas periferias das cidades e nos grotões do país.
Como “muito bem diz: Cláudio Leal Domingos no título de sua crônica, no Jornal Bons Ventos, de 20 de junho de 2013-pg. 13 “OS QUE CHORAM E OS QUE RIEM” “(recomendo a leitura).
Há uma legião de brasileiros, brasileiras e brasileirinhos famintos, sem teto, sem terra, sem educação, sem saúde, sem as mínimas condições de vida e humanidade.
De tudo isso podemos tirar uma lição e nos perguntarmos:
O QUE EU ESTOU FAZENDO PARA MELHORAR O MEU PAÍS?
É preciso acordar para votarmos consciente, cerrar fileiras com os movimentos sociais e lutarmos por um Brasil com justiça social, por uma sociedade menos egoísta, menos consumista, por meios de comunicação mais democráticos, por outro Brasil e outro mundo possível.