Policiais brasileiros avaliam segurança na Copa do Mundo
A comitiva brasileira inclui agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Envolve também oficiais da Polícia Militar de alguns estados, que foram enviados pelos seus comandos locais.
O major Adriano Krukoski, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, foi um deles. Ele veio à África do Sul com sete colegas, todos da mesma corporação e cada um especialista em uma área da segurança pública: policiamento aéreo, combate a incêndios, salvamento e resgate, entre outros.
Segundo ele, o Brasil tem muito a melhorar até 2014. E as experiências da África do Sul podem ajudar, apesar de todas as diferenças entre os dois países. “Estamos vendo tudo para fazer a melhor Copa do Mundo de todas”, afirmou o major.
Krukoski destacou a necessidade de internacionalizar o atendimento policial no Brasil. Segundo ele, na África do Sul, delegacias e centrais de atendimento telefônico prestam serviço em Alemão, Espanhol, Francês e Português, além do Inglês e das outras dez línguas oficiais do país. “Avisos em hotéis, por exemplo, também têm várias versões”, complementou. Segundo ele, o efetivo das forças de segurança sul-africana também foi incrementado para a Copa. Aumentou de 154 mil para 198 mil.
Além disso, a Justiça passou por reformas para que criminosos detidos durante a Copa fossem julgados sumariamente. “Ladrões presos pela polícia foram julgados em três dias e condenados a 15 anos de prisão”, exemplificou. “Todas essas mudanças ajudariam muito no Brasil também”.