Mamãe, posso ir?
De acordo com o programa, foi monitorada a comunicação entre Dilma e seus assessores, assim como dos assessores entre eles e com terceiros.
No caso de Dilma, o objetivo da operação seria o de “melhorar a compreensão dos métodos de comunicação e dos interlocutores da presidente e seus principais assessores”.
O dossiê mostra uma suposta rede de comunicação de Dilma com assessores, sem nomes legíveis. Os documentos ultrassecretos entregues pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional americana comprovam que a Petrobras, a maior empresa brasileira, também foi espionada pelo governo americano.
Um dos grandes interesses da espionagem americana no Brasil está longe do centro de poder – em alto mar, em águas profundas: o petróleo brasileiro. A rede privada de computadores da Petrobrás vinha sendo espionada pela NSA.
Até agora, o governo brasileiro considera insatisfatórias as explicações prestadas pelo presidente Barack Obama sobre a espionagem da Agência Nacional de Segurança sobre as comunicações da presidente Dilma e de seus ministros, bem como da Petrobras.
Dilma Rousseff, agindo como autêntica “flanelinha” de Lula, aquele que nunca saiu, após ter com ele tratado do assunto em reunião realizada na sexta-feira, 13, deve, por recomendações do “chefe”, cancelar a reunião de cúpula entre Brasil e Estados Unidos, que está agendada para outubro, vez que as explicações prestadas pelo presidente Barack Obama ainda não foram satisfatórias.
Esse comportamento me faz lembrar um jogo infantil que as meninas realizavam nos pátios das escolas, nas décadas de 50/60: – “Mamãe, posso ir?… Quantos passos?…” E obedeciam, cegamente, as instruções dadas por “mamãe”.
Os idólatras de plantão, como aquela baixinha, démodé, vestindo a indefectível boina, ornada por uma estrelinha vermelha e solitária (será que ela ainda usa a surrada camiseta do “Ernesto”?) argumentarão que Dilma fora, na verdade, orientada por um novo conselho político, do qual fazem parte Rui Falcão, presidente do PT, e o ex-ministro Franklin Martins.
Ah, tá! Me engana que eu gosto!