Prefeito fala sobre regulamentação dos serviços de táxis em Santo Antônio da Patrulha
Daiçon Maciel da Silva lembra que quando assumiu não havia sequer cadastro para identificação dos taxistas e a primeira medida tomada foi conhecer um pouco mais sobre a categoria.
“Para tanto, encaminhamos projeto de lei à Câmara para regulamentar esse serviço e o primeiro resultado, foi a padronização da cor. Hoje a cor branca começa a predominar e a determinação é de que, quando o taxista for trocar de carro, o faça pela cor branca.”
De outra parte disse que entre o final deste ano e começo de 2011 o Município deverá oferecer aos taxistas os adesivos para que a população identifique os que estão realizando esse serviço.
Outra medida adotada foi a colocação de cabines padronizadas nos pontos de táxi.
“Agora estamos reavaliando e remodelando o cadastro dos taxistas e identificando os auxiliares de condutores”. Afirmou que isso gera algum desconforto porque até agora ainda não havia sido identificado quem estava realizando esse tipo de serviço.
Destacou que os profissionais dessa categoria serão fundamentais para a copa de 2014, porque no mínimo, o município será rota turística e que alguns taxistas serão chamados para freqüentar cursos de línguas.
Em recente reunião realizada na Câmara, presidida pelo secretário das Obras, Trânsito e Segurança André Randazzo dos Reis e pelo diretor de Trânsito Ted Rancheski, dois profissionais da categoria foram escolhidos para integrar o Conselho Municipal de Trânsito. O fato foi elogiado pelo prefeito que considera ser esse, um avanço muito importante, pois muitas discussões no Conselho envolvem os taxistas e eles precisam ter representantes para se inteirar dos assuntos.
Os escolhidos são Jairo Salomão Dutra da Silva e César Augusto Souza da Silva.
CONTRA MOTO-TÁXIS
Afirmando ser totalmente contra o serviço de moto-táxis, mesmo que três pedidos nesse sentido já tenham sido encaminhados à prefeitura, Daiçon disse que há três razões para seu posicionamento:
Primeiro porque já há taxistas em número suficiente para esse tipo de serviço nos veículos convencionais. Se agora os profissionais alegam não ter serviço suficiente para seus táxis, imagine-se com a implantação de uma nova modalidade.
Segundo porque esse serviço não oferece as mínimas condições de segurança para o passageiro.
E terceiro por uma questão de saúde pública, porque o capacete vai de cabeça para cabeça e não deve ser salutar o ato de compartilhar este equipamento de segurança.
CONSELHEIROS
Os dois taxistas eleitos pelos seus colegas são unânimes em reconhecer os avanços obtidos na reunião realizada na Câmara e o fato de a categoria estar presente no Conselho Municipal de Trânsito será fundamental para o atendimento das reivindicações.