Policial

Buscas a mulher desaparecida nas águas em Rio Verde prosseguem

Um veículo Corsa caiu nas águas do Rio Mampituba, ao atravessar a balsa na comunidade de Rio Verde por volta das 19h30min. de terça-feira. Segundo relatos dos moradores o motorista Joelson Ferreira estacionou sobre a balsa e foi soltar os cabos de aço para atravessar para o lado de Torres, porém esqueceu de engatar o freio, o veículo andou e caiu dentro do rio com três pessoas a bordo.

A filha Caliandra de apenas 3 anos e meio, o cunhado Antonio Marcos Scheffer de Matos, e a sogra Maria de Lurdes Scheffer de Matos, 54 anos. Joelson conseguiu nadar e resgatar a filha de dentro do veículo, e chamou a ajuda de moradores. Maria não teve a mesma sorte e acabou afundando. A menina foi socorrida pela SAMU até o Hospital Navegantes recebeu atendimento e na mesma noite ganhou alta.

A família estava se deslocando até o hospital para visitar Simone, uma das filhas de Maria, mulher de Joelson, que havia dado a luz a uma criança no hospital de Torres.

Na madrugada de quarta-feira uma equipe do Corpo de Bombeiros de Araranguá se deslocou até o local com mergulhadores para fazer buscas ao corpo de Maria. Durante a tarde os trabalhos foram retomados por uma equipe de mergulhadores da Brigada Militar, porém sem sucesso. O rio tem profundidade de cerca de quatro metros, a água turva e os galhos de árvores espalhados pelo fundo dificultaram a localização do corpo. Na manhã de quinta os trabalhos de buscas foram reiniciados, desta vez os bombeiros usaram garatéias.

Dalmir Magnus de Matos, morador das proximidades do rio foi quem ajudou a socorrer a menina, conta que o desespero do pai era grande. “Ele pulou na água, a menina ficou tempo dentro, conseguimos trazer ela de volta, eu puxei pelo cabelo e apertei sua barriga foi quando a criança jogou o liquido pra fora,” conta Dalmir.

O aposentado Calino Gabriel Bauer disse que dos vinte anos de existência da balsa já trabalhou como balseiro cerca de 9 anos. Ele denunciou que em fins de semana e feriado ninguém conduz a balsa, qualquer um pode usá-la. “Tem uma gurizada que ajudava, eu sempre pensei que um dia poderia acontecer uma tragédia,”lamenta Calino.

Para Dona Santina Pereira Scheffer, cunhada de Maria, a família costumava fazer sempre esta travessia de balsa. Ela lamenta a morte de Maria, e faz elogios a mesma, em entrevista aos canais catarinenses da Band e Record. “Ela era muito amiga, uma pessoa querida por todos, freqüentava a igreja, era gente muito boa.”

Até a noite dessa sexta o corpo ainda não havia sido localizado. As buscas continuam neste sábado com o auxílio de mergulhadores da Marinha.

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