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Futuro governo deve incrementar comércio exterior, sugere Lula

O governo da presidenta eleita Dilma Rousseff deve estimular cada vez mais o comércio internacional, recomentou hoje (11) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao desembarcar em Seul, na Coreia do Sul, onde participa das reuniões da Cúpula do G20 (as 20 maiores economias mundiais). Paralelamente, Lula disse que o Brasil deve reagir às ações isoladas dos Estados Unidos e da China de desvalorização de suas moedas.

“Nossa principal briga é com os Estados Unidos e a China. Não dá para continuar do jeito que está com a guerra cambial”, afirmou o presidente. “O que nós queremos é que os Estados Unidos valorizem a moeda deles e não desvalorizem como estão fazendo agora”, acrescentou, lembrando que a desvalorização do dólar leva ao desequilíbrio da economia global.

O presidente ressaltou que o Brasil adotou as medidas adequadas para impedir o avanço da crise financeira mundial. “O Brasil já está tomando as medidas que tinha de tomar. O Brasil não tem de ter medo de fomentar cada vez mais o comércio internacional. Nós temos condições de exportar mais no ano que vem”.

Segundo Lula, o governo brasileiro deve assumir o papel de “mochileiro” para vender os produtos nacionais no exterior. De acordo com ele, a conduta não pode ser passiva. “A gente não venderá, se ficar em Brasília chorando. A gente tem de colocar nossos produtos como se estivessem em uma mochila.”

O presidente defendeu a retomada das discussões sobre a sugestão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que outras moedas, além do dólar, sejam adotadas nas transações comerciais. Lula disse que os países que integram o Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – buscam alternativas ao uso do dólar.

“Desde o ano passado, estamos chamando o Bric para substituir o dólar nas transações. É um trabalho de convencimento”, afirmou.

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