Nível de inadimplência em novembro foi o maior
Segundo os economistas da Serasa Experian responsáveis pelo indicador divulgado hoje (13), o crescimento da inadimplência entre as pessoas físicas é resultado do maior endividamento e comprometimento da renda do consumidor e do acúmulo de dívidas com as compras nas datas comemorativas do varejo, sobretudo no Dia da Criança (12 de outubro).
Para os economistas, a inadimplência do consumidor se agravou e mudou de patamar, já que, desde junho de 2010, o indicador vinha apresentando crescimentos mensais inferiores a 1,9%. A expectativa dos economistas é que, neste final de ano, os consumidores continuem contraindo novas dívidas. Com isso, a taxa de inadimplência, que, desde janeiro, já acumula uma alta de 5%, no final do ano deve se aproximar dos mesmos 5,9% de elevação verificados no ano passado.
A inadimplência com empresas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica e água) cresceu 7,7%, contribuindo com uma variação positiva de 2,8%.
As dívidas com cheques sem fundos e com os títulos protestados também tiveram alta e contribuíram com 1,7% e 0,1%, respectivamente, no crescimento do índice. As dívidas com os bancos caíram 2,3%, contribuindo com um decréscimo de 1,1%.