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União Europeia condena violência no Egito e agressões a jornalistas

Reunidos hoje (4) em Bruxelas, o Conselho da União Europeia – que representa 27 países – defenderam o direito de a imprensa trabalhar livremente no Egito e condenaram a violência no país. Também apelaram para a efetivação de um processo de transição. Há 11 dias, manifestantes protestam contra a permanência do presidente egípcio, Hosni Mubarak. No poder há três décadas, Mubarak avisou que não vai se candidatar à reeleição, mas que pretender ficar no cargo até empossar o sucessor.

“O Conselho Europeu condena veementemente a violência e aqueles que que utilizam e encorajam a violência [no Egito]”, diz a nota. Em seguida, o comunicado acrescenta que: “[o Conselho Europeu] avalia que qualquer tentativa de restringir a livre circulação das informações é inaceitável, assim como a agressão e as intimidações a jornalistas”.

Para os europeus, é fundamental que o governo egípcio dê provas de contenção da violência e esforços para evitar o agravamento da crise. “[Apelamos às partes para] darem provas de contenção e a evitarem mais atos de violência e a darem rapidamente início a uma transição ordeira”, diz o comunicado.

Também em nota, a União Europeia se diz “determinada a dar todo seu apoio” aos processos de transição democrática, o pluralismo político e oportunidades de prosperidade econômica e de inclusão social, além de um esforço para estabilidade regional.

A alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Catherine Ashton, disse que será elaborado um pacote de medidas que visam apoiar os processos de transição e transformação no Egito. Mas não detalhou como serão essas propostas.

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