Fórmula 1 cancela corrida do Bahrein que iria abrir temporada
O GP do Bahrein estava marcado para o dia 13 de março. “Temos que manter o foco nos temas imediatos de interesse nacional e deixar [o GP] para uma data futura”, disse o príncipe. “Após os eventos da semana passada, a prioridade da nação é superar a tragédia, curar as divisões e redescobrir o tecido que une o país.”
Em meio aos confrontos entre policiais e manifestantes, há registros de seis mortos e vários feridos. Hoje os manifestantes se reuniram, novamente, na Praça Pérola, na capital Manama. A família real do Bahrein pertence à minoria sunita, enquanto a maioria dos manifestantes (e da população) é xiita e reclama de discriminação.
O Bahrein é um dos vários países árabes que vêm enfrentando manifestações pró-democracia, uma onda que começou com a queda do presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro.
Na sequência, protestos populares também forçaram a saída do presidente do Egito, Hosni Mubarak, no último dia 11. Também são registrados protestos em países como Irã, Iêmen, Líbia e Argélia.