Atletas-mirins do futebol devem ir à escola
A proposta exige que os clubes assegurem que os jogadores estejam matriculados em instituição de ensino, zelando pela frequência e aproveitamento escolar.
A proposta baseia-se em projeto já aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo, e tem o objetivo de valorizar a educação e servir como um instrumento de proteção ao futuro de milhares de jovens que abandonam os estudos para tentar um contrato profissional.
A lei valerá para os clubes oficiais registrados e reconhecidos pela Federação Gaúcha de Futebol. O não cumprimento da lei impedirá o clube responsável de participar de jogos, torneios, campeonatos e competições oficiais no Estado. Caberão aos clubes de futebol a responsabilidade de encaminhar à Federação Gaúcha de Futebol, anualmente, os comprovantes de matrícula, atestados de frequência escolar dos jogadores menores de 18 anos.
Para Catarina, muitos jovens sonham com a carreira profissional no futebol na expectativa de serem agraciados com contratos milionários – que são, na verdade, uma exceção – e acabam não estudando. “A conseqüência é que muitos desses meninos não concluem sua formação escolar, acabam também não tendo emprego, ficando sujeitos a situações de risco e de vulnerabilidade social”, explicou.