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Força-Tarefa percorre praias verificando cabos de redes de pesca

Nesta quarta-feira (20), até as 17h, uma Força-Tarefa percorrerá as praias do Litoral Norte, desde Quintão até Torres, verificando a situação de cabos de redes de pesca que possam oferecer riscos a banhistas e praticantes de esportes aquáticos, especialmente o surf.

O grupo será composto pelo Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM), com a presença do comandante do 1º Batalhão Ambiental da Corporação, major Nélio Tedesco; Corpo de Bombeiros; Ministério Público, pela participação do Promotor de Justiça Daniel Martini; e representantes da secretaria estadual da Justiça e dos Direitos Humanos, Federação Gaúcha de Surf, Fórum de Pesca do Litoral Norte, Ministério da Pesca e Aqüicultura e ONG Mar Seguro.

“Estaremos realizando uma operação preventiva, antecipando-nos ao feriadão da Páscoa, quando muitas pessoas estarão no Litoral Norte, a fim de prevenir possíveis problemas para surfistas e banhistas, retirando da praia cabos de redes que possam estar colocados em locais impróprios ou em áreas ainda não demarcadas pelas prefeituras”, esclarece o major Tedesco.

Desde 2004 o Comando Ambiental da Brigada Militar realiza monitoramento dessa situação, com relatórios das fiscalizações, e tem contribuído para a busca de soluções ao problema.

No entanto, o major Tedesco salienta que há necessidade de discussões sobre o gerenciamento costeiro de forma global, para equacionar diversos problemas, e não apenas as questões envolvendo o surf e a pesca.

“Todas as ações referentes a regras de uso e ocupação da zona costeira e os critérios de gestão da orla marítima merecem uma pauta conjunta dos órgãos afins a essas problemáticas”, aponta o oficial.

Discussões em torno da observação de regras sobre o uso da orla gaúcha por pescadores e surfistas voltaram à tona em novembro do ano passado, após a morte de um jovem de 18 anos que surfava em Capão da Canoa e ficou preso a redes.

Os debates têm sido conduzidos pelo Ministério Público e o último encontro das entidades participantes ocorreu no início de abril quando foi reforçada a necessidade de readequação das demarcações do litoral e as formas de melhorar a sinalização na orla, a fim de impedir que surfistas sejam prejudicados pela colocação inadequada dos cabos de redes fixados na praia.

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