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Operação Cartola: conteúdo de escutas pode resultar em novos pedidos de prisão

Há duas semanas, Polícia Civil, Tribunal de Contas e Ministério Público analisam uma quantidade enorme de documentos e CPUs de computadores apreendidos durante a Operação Cartola. A polícia apura o envolvimento de prefeituras com esquema de dispensa de licitação e superfaturamento de recursos através de contratos de publicidade.

A Delegacia Fazendária, que preside o inquérito, trabalha, nesta terça-feira (19), com foco na degravação das escutas telefônicas. Conforme o delegado Joeberth Nunes, dependendo do conteúdos das interceptações telefônicas, novos mandados de prisão poderão ser solicitados ao Judiciário, segundo informou o Portal R7.

Dias antes da operação, desencadeada em 6 de julho, a Justiça havia negado a solicitação por prisões de suspeitos. Alvorada, Viamão, Cachoeirinha, Osório, Tramandaí, Parobé, Canela e São Sebastião do Caí são as prefeituras investigadas. O esquema, que envolve pelo menos duas empresas, resultou em pelo menos R$ 30 milhões de desvios. A participação de servidores públicos e prefeitos é outro ponto importante das investigações.

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