Associação Comunitária de Atlântida Sul protesta contra leilão da sede do AVAS
A pauta foi à mobilização contra o leilão da sede do AVAS (Associação dos Veranistas de Atlântida Sul), realizada na última segunda feira. Segundo o Presidente da Associação Comunitária de Atlântida Sul, Helio Bogado (Plotter), o leilão foi feito de maneira irregular.
“A avaliação do bem é ridícula. O imóvel tem 4500 metros quadrados em área nobre, correspondente a 15 terrenos, onde cada terreno vale no mínimo sessenta mil reais, como pode toda esta área ser avaliada em quarenta mil reais? A quem interessou esta operação escandalosa? Não podemos pagar uma dívida trabalhista com patrimônio público, principalmente com estes valores irrisórios. O terreno tinha conforme lei, objetivos coletivos, e não poderia servir de garantia de execução judicial de associação particular. A dívida poderia tranquilamente ser liquidada com patrimônio dos associados veranistas que utilizaram por anos o imóvel cedido pelo poder público. Inclusive conforme registros fotográficos, por várias vezes com dinheiro da associação de veranistas realizaram jantas com cascatas de camarão”, disse Bogado.
A Associação Comunitária de Atlântida Sul já está oficializando nos órgãos competentes, tentando um embargo sobre o leilão.
A ACAS também deverá realizar manifestações populares para mostrar a indignação da comunidade local. No próximo sábado, às 10h, será realizado novo protesto em frente a sede do AVAS. E na próxima terça-feira, uma reunião extraordinária na ACAS será feita, para debater o assunto e legitimar o presidente para entrar com o remédio jurídico necessário.