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Vida & Saúde

Hanseníase é tema de capacitação na rede pública de saúde

A Capacitação em Diagnóstico e Tratamento da Hanseníase, voltada para médicos de 13 Coordenadorias Regionais do Estado, reúne até sexta-feira (16), 70 médicos que atendem na rede pública de saúde.

Serão abordados temas como história da doença, baciloscopia, patologia e clínica, tratamento, surto reacional e manejo, simulação de casos e dados epidemiológicos, entre outros. A hanseníase é uma doença contagiosa, não hereditária e que tem cura. O tratamento é gratuito.

O contágio se dá pelo bacilo de Hansen, transmitido pela respiração e cuja predileção recai por pele e nervos periféricos. A doença se manifesta por lesões de pele, com manchas que apresentam diminuição ou ausência de sensibilidade.

Incapacidades físicas

De acordo com a coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase, Márcia Lira, cerca de 85% a 90% da população têm defesas biológicas contra o bacilo e não correm risco de desenvolver a doença. Ela explica que em 2010 ocorreram 156 novos casos da doença, e que é preciso que os médicos estejam capacitados para o correto diagnóstico da enfermidade, pois ela pode causar incapacidades físicas.

O Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado brasileiro a atingir, em 1995, a Meta da Eliminação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública (menos de um doente para cada 10 mil habitantes), com uma prevalência de 0,86/10 mil habitantes.

Em 2007, o Brasil ocupou o primeiro lugar nas Américas em número absoluto de casos novos, com um coeficiente de detecção de 2,35, e também obteve o primeiro lugar em prevalência da doença, com 4,7 doentes para cada 10 mil habitantes.

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