Delegação de autoridades do Afeganistão é atacada
Pela manhã, na cidade de Jalalabad, uma das mais importantes do Afeganistão, manifestantes protestaram contra a presença norte-americana no país. Os manifestantes pediram que o militar acusado de provocar o massacre seja julgado publicamente no país. O secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, disse o militar pode ser condenado à morte, se for considerado culpado.
O protesto e o ataque à delegação são apenas uma das reações geradas pelo massacre. Durante o protesto, os manifestantes gritaram palavras de ordem, como “morte à América, morte a Obama”, e pediram o julgamento público no Afeganistão para o militar norte-americano.
O ataque anteontem (11) em Kandahar fez com que o presidente norte-americano, Barack Obama, pedisse desculpas públicas pelo episódio. O massacre ocorreu duas semanas depois de serem localizados exemplares do Alcorão – livro sagrados dos muçulmanos – queimados na base militar norte-americana de Bagram.
A identidade do militar norte-americano está sendo mantida sob sigilo. Há informações de que se trata de um sargento, casado e que tem filhos. Para líderes tribais de Kandahar, o massacre dos 16 civis foi motivado por vingança.