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Autoridades não identificaram autor dos disparos em Toulouse

As autoridades da França ainda não identificaram o responsável pelo ataque de ontem (19) à escola judaica Ozar Hatorah, em Toulouse, no Sudoeste do país, que deixou pelo menos quatro mortos – três crianças e um adulto – e dois feridos. O ministro do Interior da França, Claude Guéant, disse hoje (20) que o autor dos disparos foi flagrado por câmeras, mas há dificuldade em identificá-lo porque usava capacete.

Porém, as autoridades franceses intensificaram as buscas e estão em alerta. Os assassinatos geraram reações na França e em outros países. Líderes políticos e religiosos lamentaram as mortes e apelaram para o fim do antissemitismo e discriminações religiosas.

O presidente da assembleia de religiosos judaicos, Joël Mergui, disse que os corpos das vítimas  serão repatriados para Israel. As vítimas do ataque foram o professor de religião e rabino Jonathan Sandler, de 30 anos, e os filhos dele Gabriel, de 4 anos, e Arieh Sandler, de 5 anos, além da Myriam Monsonego, de 7 anos.

Policiais informaram ontem que o autor dos disparos fugiu usando uma motocicleta. Foi o terceiro ataque a civis na região de Toulouse em menos de uma semana. A França tem a maior comunidade judaica da Europa Ocidental.

O policiamento na região foi reforçado e ontem a maior parte dos dez candidatos à Presidência da República suspendeu a campanha. O incidente foi o que causou o maior número de mortos desde o atentado da Rua Rosiers em Paris – cujo alvo era a comunidade judaica, matou seis pessoas e feriu 22, em 1982.

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