ONU enviará observadores à Síria para acompanhar plano de paz
O plano aceito ontem (2) pelo presidente da Síria, Bashar Al Assad, determina o cessar-fogo imediato, a autorização da entrada de ajuda humanitária e a abertura para as negociações com a oposição. Emissários de Assad disseram que até o dia 10 o plano será colocado em prática.
Para Annan, a decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas de enviar a missão de observadores também tem o objetivo de tentar controlar a violência na região. De acordo com ele, os representantes dos 15 países que integram o conselho – cinco como membros permanentes e dez como provisórios – apoiaram o envio dos observadores.
A crise na Síria surgiu a partir de manifestações contrárias ao governo. Os manifestantes querem a renúncia de Assad, liberdade de expressão e o fim das violações de direitos humanos. O presidente sírio acusa os terroristas de estarem por trás dos protestos.
Em mais de um ano, a onda de violência na Síria provocou cerca de 10 mil mortes, segundo dados da organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos. O governo da Alemanha exigiu hoje em comunicado que o regime de Assad cumpra “imediatamente” o cessar-fogo acordado com Annan.