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Junta militar nega morte de ex-presidente do Egito

O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, condenado à prisão perpétua no início deste mês, está inconsciente e respira com a ajuda de aparelhos, mas não está “clinicamente morto”, como informou mais cedo a agência de notícias estatal Mena. A declaração foi dada por forças de segurança e militares. “Ele está completamente inconsciente e usando respiração artificial”, disse uma fonte militar.

Mais cedo, a agência de notícias estatal Mena havia divulgado a morte clínica do ex-governante. “Hosni Mubarak está clinicamente morto. Fontes médicas informaram que seu coração parou de bater e não respondeu à desfibrilação”, informou a agência.

Horas antes do anúncio de sua morte pela imprensa estatal, Mubarak sofreu uma parada cardíaca e depois reanimado de um acidente vascular cerebral (AVC) na ala médica da prisão de Tora, localizada no sul da capital Cairo.

O ex-líder havia sido encaminhado para a penitenciária logo após receber a sentença de prisão perpétua pela Suprema Corte do Egito, no último dia 2 de junho. Na ocasião, seu estado de saúde já estava deteriorado.

Apesar dos apelos de parentes, a Justiça do país não permitiu que o ex-presidente fosse tratado em um hospital particular.

Mubarak foi condenado pela morte de manifestantes durante a revolução que culminou em sua renúncia no dia 11 de fevereiro do ano passado, após intensos protestos populares.

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