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Pesquisadores gaúchos descobrem substância capaz de retardar o avanço de tumores

Estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), entidade pertencente à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), isolou pela primeira vez uma toxina que pode ajudar no combate ao câncer. Produzida por um carrapato, a substância é capaz de inibir o processo de cicatrização da pele (antiangiogênico) e tem perspectiva de uso biotecnológico.

A substância pode ser uma aliada na luta contra o câncer porque as células dos tumores precisam da formação de uma rede de vasos sanguíneos para sustentar a sua proliferação. “Se inibimos a formação dos vasos, impossibilita-se o crescimento do tumor, pois ele não recebe oxigênio”, afirma o pesquisador José Reck Júnior. Além disso, os cientistas descobriram que a saliva do carrapato tem um potente efeito tóxico, matando as células que recobrem os vasos sanguíneos.

O trabalho, intitulado “Efeito antiangiogênico do homogenato de glândulas salivares do carrapato Ornithodoros brasiliensis”, dos pesquisadores do IPVDF José Reck Júnior e João Ricardo Martins, juntamente com Fernanda Marks e CarlosTermignoni, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), receberá o prêmio Uriel Franco Rocha no XVII Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária. A premiação será durante o congresso que ocorre de 3 a 6 de setembro em São Luis, no Maranhão.

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